O CONCEITO DE HISTÓRIA EM CARLYLE E KIERKEGAARD

Autores

DOI:

https://doi.org/10.63418/rccf.v2i1.31

Palavras-chave:

História, Kerkegaard, Carlyle

Resumo

Este artigo busca explorar as aproximações entre Thomas Carlyle e Søren Kierkegaard no que diz respeito ao entendimento da história e à participação do indivíduo nela. Através da análise do ensaio de Carlyle “Sobre a História” e “Ainda sobre a História”, e dos textos de Kierkegaard, especialmente “Temor e Tremor” e “O Conceito de Angústia”, o artigo examina como ambos os pensadores veem a história como uma combinação de experiências humanas e como essas experiências são percebidas e registradas. Carlyle enfatiza a falibilidade humana na compreensão da história devido à falta de honestidade e inteligência, enquanto Kierkegaard destaca a importância da subjetividade e da interioridade para a verdadeira compreensão histórica, colocando ênfase na necessidade de coragem, seriedade e convicção. O artigo conclui que, embora ambos reconheçam a grandiosidade daqueles que não estão registrados na história, há uma divergência na forma como entendem os obstáculos para uma verdadeira compreensão histórica.

Biografia do Autor

  • Paulo Ricardo Gomides, Universidade de São Paulo

    Paulo Abe é bacharel, mestre e doutorando em Filosofia  pela  Universidade  de São Paulo. Em 2020 teve uma estadia de pesquisa no Centro de Pesquisa  Soren Kierkegaard, onde apresentou seu trabalho e pôde iniciar seu trabalho de tradução das obras de Kierkegaard. No campo literário, publicou cinco livros de ficção e diversos contos, sendo finalista e premiado em diversos festivais.

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Publicado

29.05.2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O CONCEITO DE HISTÓRIA EM CARLYLE E KIERKEGAARD. (2024). Revista Coletivo Cine-Fórum, 2(1), 81-92. https://doi.org/10.63418/rccf.v2i1.31